‘Bolsonaro conhecia o orçamento e você não conhece’, diz Riedel para Contar

Comparação foi feita após o adversário dizer que não precisava ter passado pelo Executivo para ser governador; Riedel rebateu mostrando que Contar desconhece o Estado

28/10/2022

Debate

Sequer uma simples pergunta sobre o valor a ser repassado em 2023 para os municípios de Mato Grosso do Sul foi respondida por Capitão Contar, fato que mais uma vez fez com que o candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) explicasse ao adversário o funcionamento da máquina estatal. Dessa vez, a ‘aula’ foi dada ao vivo, durante o debate da TV Morena.

Realizado na noite de quinta-feira (27), o evento contou com a presença dos dois candidatos, que lado a lado mostraram tudo o que sabem. Enquanto Riedel foi preciso em detalhar situações e números, Contar fugiu das questões e não conseguiu dar explicações.

“Quanto do orçamento o senhor vai destinar para os municípios?”, perguntou Riedel, ficando sem resposta. “Continua sem responder. O senhor é deputado e nunca se debruçou sobre o orçamento? Aprovou a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] como? Ao pensar em ser candidato tem que olhar o orçamento, tem que saber do que fala”, frisa Riedel.

Após as cobranças, Eduardo Riedel destacou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) conhecia o orçamento e entrou na presidência da República sabendo o que iria fazer, diferente de Contar. “Vai passar um, dois anos tentando entender? Vai passar quanto tempo para aprender?”.

Novamente com Contar sem responder, Riedel revelou seu plano de repassar R$ 1,5 bilhão no ano que vem para os municípios. “Não é uma relação política somente. É o cidadão que mora nessa cidade que vai receber a política pública”, diz, completando.

“O foco é a aplicação de recursos na pavimentação dos 79 municípios. Levantei isso, fiz meu dever de casa para montar meu plano de governo. Sei que isso vai custar R$ 2,7 bilhões. É uma questão de planejamento, e não de ter acesso a dados como o senhor diz. É assim que tem que fazer, deputado, vice-presidente da comissão de orçamento”, concluiu Riedel.