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Riedel garante que secretariado será técnico; ‘não saio do meu plano um milímetro’

Eduardo Riedel foi sabatinado por jornalistas do Correio do Estado e da CBN Campo Grande em evento, inicialmente um debate, mas adaptado por causa da falta do adversário

26/10/2022

Riedel em entrevista à CBN e Correio do Estado

O candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) participou nesta quarta-feira (26) de mais um debate adaptado para sabatina devido a falta do adversário Capitão Contar, e deixou claro durante o evento que seus quatro anos de gestão serão pautados dentro do que está previsto no plano de governo, com o secretariado montado sobre critérios técnicos.

Agendado desde o início do segundo turno, o debate do Correio do Estado/CBN Campo Grande foi realizado durante o período da manhã na sede da rádio, onde Riedel foi questionado por diversos temas. Um deles foi o cenário político e de alianças.

“Acredito muito que temos que de fato imprimir nessa nova política um conceito diferente, deixar de lado essas situações que envolvem apoio em troca de cargos. Aliados são bem- vindos, mas não para aceitar que as relações sejam como antes”, frisa o candidato.

Riedel ainda seguiu seu raciocínio afirmando que não existe mais o chamado voto de cabresto, que é quando o eleitor segue exatamente o voto de uma liderança a qual segue. “As pessoas que votaram em um não o seguem mais, não votam cegamente. Não se vota mais em partidos, se vota em pessoas. Por isso está havendo uma redução de partidos”, diz.

Ele ainda completa que não vai sair um milímetro de seu plano de governo, pois é dali que se baseará sua gestão e que é ali que o eleitor deve decidir em votar nele. “Acreditamos que somos os que mais crescemos nesse segundo turno justamente por isso. Agora o eleitor vai tomar sua decisão e é com ele que quero caminhar”, comenta Riedel, completando.

“Fazer conchavo tendo que entregar cargos não serve mais para a política. Eu terei total liberdade de escolher meu secretariado, que será todo formado em cima de critério técnico, de comprometimento com Mato Grosso do Sul. Tem que ser gente que saiba enfrentar desafios. Não quero ter que engolir indicação política de A ou B”, conclui.

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