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Riedel: “O agronegócio é fundamental, e vamos investir em quem produz”

Puxado pela produção rural, MS tem o segundo maior crescimento de PIB do ano

15/08/2022

Assessoria

Mato Grosso do Sul apresenta a segunda melhor projeção de desenvolvimento econômico do país neste ano puxado pela agropecuária, revela projeções da Tendências Consultoria. Para Eduardo Riedel, candidato do PSDB ao Governo do Estado, o resultado é fruto do excelente ambiente para o agronegócio sul-mato-grossense, impulsionado por ações de governo nos últimos sete anos e meio e pelo espírito empreendedor do homem do campo.

A candidata ao Senado – e ex-ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do presidente Jair Bolsonaro –Tereza Cristina concorda. “Construímos, juntos, um ambiente propício ao crescimento econômico, e vamos ampliar estres horizontes nos próximos anos”, afirmou.

Depois da estiagem em 2021, a produção agrícola voltou a acelerar, com previsão de recorde das safras de soja e milho. Segundo o levantamento feito pela consultoria, o Produto Interno Bruto de Mato Grosso do Sul tem o segundo maior crescimento entre os Estados, com expansão de 4,6% neste ano, atrás somente de Mato Grosso, com 5,6%.  No ano passado, o crescimento do Estado foi de 3,6%, contra 3,1% de Mato Grosso.

Camila Saito, economista do setor de análise setorial da Tendências e uma das autoras do levantamento explica: “Em Mato Grosso do Sul teremos boa evolução da agropecuária. Ainda que a safra da soja tenha sofrido com a estiagem e deva apresentar queda, os fortes desempenhos [da produção] de milho e carnes devem mais que compensar.”

Ela acrescenta que as indústrias do Estado devem se beneficiar do cenário favorável para a produção de alimentos, celulose e biodiesel.

Tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul são Estados com baixa densidade industrial e grande densidade do agronegócio, o que explica essas projeções, afirma Fabio Silveira, sócio-diretor da MacroSector Consultores. Ele argumenta que, além da atividade do setor primário, lavoura e pecuária fazem indústria e serviços se movimentar nesses Estados. “É o agronegócio no sentindo mais amplo que traciona esses Estados.”

O peso do agrobusiness nas cadeias industriais e de logística desses Estados ultrapassa os 50%, afirma Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados. “O crescimento do agro acaba, portanto, ajudando a economia como um todo”, diz. Vale argumenta que uma conjuntura favorável de forte alta de preços e taxa de câmbio muito favorável para a exportação deve levar esses Estados a destoar e crescer mais do que a média.

“Por isso, além de continuarmos fortalecendo a cadeia produtiva do agronegócio, vamos estabelecer estratégias de industrialização, com atração responsável de investimentos, o que vai gerar mais emprego e renda”, explica Eduardo Riedel.

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